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Quer atrair investidores? Antes de procurar capital, você precisa saber o que eles realmente enxergam na sua operação.

Se você está pensando em captar recursos ou buscar uma fusão, vale lembrar: antes de assinar qualquer contrato, os investidores já definiram o que estão buscando. Eles avaliam a empresa como um todo — não apenas o quanto ela pode crescer, mas como ela opera hoje, como se comporta, quem está no comando, que transparência entrega. A captação de recursos ou fusão não é simplesmente sobre “quanto dinheiro” entra, mas sobre “que empresa” está recebendo esse dinheiro. Quer atrair investidores? Antes de procurar capital, você precisa saber o que eles realmente enxergam na sua operação.

Valuation

Quando investidores olham para uma empresa, o primeiro ponto de atenção é o valor que entregará — ou seja, o “valuation”. Eles querem entender se o preço pedido está alinhado com o desempenho real, com projeções consistentes e com riscos bem mapeados. Por exemplo: modelos de fluxo de caixa descontado, comparáveis de mercado, múltiplos — são todos instrumentos usados para estimar esse valor.

Além disso, os investidores analisam a qualidade dos números: receitas crescentes, lucratividade consistente, fluxo de caixa livre, nível de endividamento.

Se uma empresa apresenta um valuation inflado sem justificar crescimento sustentável ou sem que os pressupostos sejam transparentes, o alerta dispara para o investidor.

Governança

Mas o valuation por si só não basta — a governança corporativa (estrutura de decisões, transparência, responsabilidade, controle) é o outro pilar que muitos investidores exigem antes de injetar capital. Boas práticas de governança sinalizam que a empresa está organizada, que está apta a lidar com riscos e que tem clareza em suas atividades.

Entre os fatores típicos que investidores avaliam: presença de conselho independente, segregação clara entre funções de gestão e controle, prestação de contas regular, auditoria externa, políticas de compliance.

Essa atenção à governança reduz o risco de surpresas — o que torna o investimento mais atraente e a operação mais escalável ou fundível.

Valuation e Governança: a dupla estratégica

Na prática, valuation e governança caminham juntas — não adianta ter um valuation robusto se a governança é frágil; por outro lado, uma empresa bem governada com valuation mal construído também gera dúvidas nos investidores. Quando uma empresa chega ao mercado ou a potenciais fusões com equilíbrio entre os dois, ela transmite sinal de: “sou escalável, sou confiável, entrego valor”. Investidores buscam precisamente essa combinação: retornos claros e gestão responsável. Conforme apontam análises, a governança pode impactar positivamente o valuation, porque reduz riscos de execução e aumenta a confiança do investidor.

Portanto, quando falamos em captação ou fusão, devemos pensar em três etapas combinadas: (i) estruturar e demonstrar um valuation credível e alinhado com a realidade; (ii) colocar em prática e documentar governança que suporte crescimento; (iii) comunicar isso de forma clara aos investidores — para que a injeção de capital ocorra com menores atritos e melhor credibilidade.

Empresas brasileiras e os impactos regulatórios

No contexto brasileiro, valuation e governança ganham contornos ainda mais estratégicos por causa das exigências regulatórias locais. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Novo Mercado da B3, por exemplo, impõem padrões de transparência, divulgação de informações e práticas de governança que servem como referência para investidores institucionais e fundos internacionais.

Empresas que adotam essas boas práticas antecipadamente — mesmo antes de abrir capital — demonstram maturidade e reduzem barreiras de captação. Além disso, legislações como a Lei das S.A. (Lei nº 6.404/76) e a Lei Anticorrupção (Lei nº 12.846/13) impactam diretamente a percepção de risco e a precificação de ativos.

Um negócio com estrutura societária clara, demonstrações auditadas e políticas de compliance bem definidas tende a ter valuation mais alto e acesso facilitado a rodadas de investimento, fusões ou financiamentos públicos. Em outras palavras: no Brasil, estar em conformidade não é apenas uma obrigação legal — é um diferencial competitivo para atrair capital.

Em resumo: no processo de captação de recursos ou fusão, o investidor olha além da proposta financeira — ele analisa o valor da empresa (valuation) e a qualidade da estrutura que gerencia esse valor (governança). Um valuation bem fundamentado demonstra potencial e credibilidade; uma governança robusta reduz riscos e reforça confiança. Juntas, essas duas frentes são o que transformam sua empresa num alvo atraente para investimento. Antes de buscar capital, dedique-se a estruturar ambos — e se necessário, peça ajuda profissional para garantir que sua operação esteja preparada.

Se você está planejando atrair investidores, consolidar uma fusão ou captar recursos, o ideal é buscar orientação especializada antes de submeter sua empresa ao escrutínio do mercado. Ao nos consultar como especialistas em finanças corporativas e em governança corporativa iremos ajudar você a rever seu valuation, estruturar a governança, preparar relatórios e melhorar a transparência. Isso não é custo — é investimento estratégico. E lembrar: os investidores já têm o que querem — cabe a você entregar claramente o que eles enxergam.

Links para pesquisa:

What Investors Look For in a Business Valuation (MyPulse) – https://mypulse.io/blog/what-investors-look-for-in-a-business-valuation

7 ways to prove value to investors (British Business Bank) – https://www.british-business-bank.co.uk/business-guidance/guidance-articles/finance/7-ways-to-prove-value-to-investors

How Do Investors Decide on a Valuation of a Company? (Finro) – https://www.finrofca.com/startup-qa/how-do-investors-decide-on-a-valuation-of-a-company

Company Valuations: What Every Investor Needs to Know (Comparables.ai) – https://www.comparables.ai/articles/company-valuations-what-every-investor-needs-to-know

5 fundamentals that VC investors expect from early-stage… (Diligent) – https://www.diligent.com/resources/blog/corporate-governance-for-startups-vc-investors

Think about investor needs and decision-making (FRC) – https://www.frc.org.uk/library/research-and-insights/materiality/think-about-investor-needs-and-decision-making

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